O aumento da esperança média de vida da população em Portugal caminha lado a lado com o decréscimo da qualidade de vida e de saúde, devido ao aumento da prevalência das doenças crónicas e ao prolongamento da necessidade de cuidados e de tratamento.
Estima-se que cerca de 25% da população portuguesa irá contrair, pelo menos, 1 tipo de cancro até aos 75 anos. O avanço da medicina e das técnicas de diagnóstico transmite-nos a sensação de segurança. Todos estes fatores refletem-se num aumento crítico da despesa com tratamento, que também afeta a disponibilidade financeira individual.
Ao olharmos para o ecossistema no geral, devemos percecionar que a sustentabilidade de Saúde e a utilização racional dos seus recursos é responsabilidade de todos. E observamos também a urgência de atuar sobre a prevenção, promovendo a equidade, a adesão, a cooperação e a coordenação dos vários players e setores, beneficiando da proximidade de cada entidade junto da respetiva comunidade para obter a fundamental alteração comportamental de cada indivíduo.
Nesta sessão pretende-se fomentar a partilha e o debate de temas como a Prevenção Primária, o rastreio (do cancro colorretal) e a sensibilização da população, a importância da investigação e dos estudos clínicos para melhoria dos resultados, maior eficiência e otimização de recursos.
31 de maio | 16h30-18h00 | Coordenadoras: Andrea Lima e Patrícia Ramalho